A Europa vai gastar um recorde de 10,6 bilhões de euros, na criação de um agrupamento espacial de 290 satélites até 2030, tudo para competir com a Starlink de Musk
Acrescendo ao post da Kassandra sobre o aumento de gastos por parte da UE, vejam o objetivo:
A Europa vai gastar um recorde de 10,6 bilhões de euros, na criação de um agrupamento espacial de 290 satélites até 2030, tudo para competir com a Starlink de Musk A Comissão Europeia estabeleceu esse custo do programa IRIS², sendo que 61% será financiado pelo Estado
, enquanto o restante virá de um consórcio industrial SpaceRise – liderada pelas empresas Eutelsat, Hispasat e SES entre outras.
Este é o programa espacial já havia sido anunciado há dois anos, um agrupamento multi-orbital na Europa, tornando-se o terceiro grande projeto de infraestrutura da Europa no espaço. Timo Pesonen, diretor-geral da comissão de defesa, indústria e espaço, sublinhou a importância estratégica para a Europa de ter a sua própria rede de comunicação espacial.
A SpaceRise, que inclui, entre outros, empresas europeias de espaço e comunicação como Airbus, Deutsche Telekom, Telespazio e Thales, receberá uma concessão de 12 anos para o projeto, construção e operação do IRIS². Detalhe: Thales e Airbus, os dois maiores fabricantes europeus de satélites de comunicação, nos últimos meses anunciaram milhares de cortes de empregos devido à diminuição da procura por satélites geoestacionários. Pasmem:
Na Europa, apenas recentemente se aperceberam da sua elevada dependência (vulnerabilidade) do agrupamento de satélites Starlink de Musk (ou seja, dos EUA), que consiste em 7000 satélites (para o outono de 2024) e tentarão até 2030 reduzir a sua dependência da política “imprevisível” dos EUA. 
Nunca assumem seus próprios erros, a culpa é sempre do outro.
Stella
stellasoberanum
DM
