Veículos e Tecnologia
Conheça os drones militares usados no Brasil Atualmente, as Forças Armadas brasileiras usam 7 modelos de drones, sendo todos de monitoramento e nenhum de combateAlessandro Di Lorenzo14/03/2025 09h41, atualizada em 14/03/2025 10h04 Imagem: Mike Mareen/Shutterstock A guerra entre Rússia e Ucrânia popularizou o uso de drones militares. Mais baratos e eficazes, os veículos aéreos não tripulados passaram a ser amplamente utilizados pelos exércitos de vários países do mundo Mas qual a situação aqui no Brasil? Atualmente, as Forças Armadas brasileiras usam 7 modelos, sendo todos de monitoramento. Nenhum dos equipamentos é apropriado para combates, o que significa que não poderiam ser utilizados para bombardear alvos, por exemplo. Brasil pretende ter drone de combate no futuro Apesar de não serem considerados drones de combate, todos os modelos utilizados pelas Forças Armadas brasileiras podem funcionar para orientar as aeronaves de combate sobre alvos, a chamada condução de tiro. Na América Latina, somente a Venezuela possui equipamentos que podem ser utilizados em guerras. Trata-se do Mohajer, fabricado pelo Irã, que está entre os maiores países fornecedores desse tipo de armamentos. O Brasil pretende possuir um drone de combate até novembro de 2027. Segundo o Exército, a ideia é adaptar um dos modelos já existentes em parceria com duas empresas. Os testes devem ocorrer ainda neste ano. As informações são do G1. Drones usados pelos militares brasileiros: Um dos drones usados pelo Brasil é o Hermes 900. O modelo foi usado pela Força Aérea Brasileira (FAB) para ajudar a localizar pessoas que precisavam de resgate nas enchentes no Rio Grande do Sul, tragédia ocorrida em maio de 2024. O equipamento de fabricação israelense tem autonomia de 36 horas e pode atingir uma altitude máxima de 9.144 metros. Considerado de alta confiabilidade, ele pode chegar a uma velocidade máxima de 220 km/h. Drone Hermes 900 é usado para missões de monitoramento (Imagem: divulgação/FAB) Também fabricado por Israel, o modelo Heron-1 faz parte do arsenal da FAB e pode ser utilizado para missões de reconhecimento, mesmo em condições climáticas adversas. Este drone tem autonomia de 45 horas e pode atingir uma altitude máxima de 9.144 metros. Ele pode chegar a uma velocidade máxima de 259 km/h. A Marinha brasileira, por sua vez, possui dois drones. O ScanEagle, produzido pelos EUA, e o Hórus FT-100, de fabricação nacional. O primeiro deles tem autonomia de 20 horas e pode atingir uma altitude máxima de 5.943 metros. Ele pode chegar a uma velocidade máxima de 148 km/h. Já o segundo pode operar por até 40 minutos, alcançado 1.219 metros de altitude e velocidades de 61 km/h. Outro modelo utilizado por aqui é o Nauru 1000C. É este drone que poderia ser adaptado para vir a incorporar mísseis, o que faria o Brasil se juntar ao grupo de 54 outros países que já possuem drones de ataque. Modelo Nauru 1.000 C pode ser adaptado para receber mísseis (Imagem: divulgação/Exército Brasileiro) O equipamento de fabricação nacional tem autonomia de 10 horas e pode atingir uma altitude máxima de 3.048 metros. Considerado de alta confiabilidade, ele pode chegar a uma velocidade máxima de 112 km/h. Ele é usado pelo Exército, assim como o DJI Matrice 300 e o DJI Mavic, ambos de fabricação chinesa. Eles possuem autonomia de 55 minutos e 43 minutos, podem atingir altitudes máximas de 7.000 metros e 6.000 metros, além de velocidades máximas de 83 km/h e 54 km/h, respectivamente. .